quarta-feira, 19 de novembro de 2008

10/10 – sexta-feira – Praga


(Depoimento integral Aida) Depois de uma noite em que acordei quase que de hora em hora já que tínhamos que sair no máximo as 6h do hotel, para dar tempo de embarcar para Praga as 8:06, mal imaginávamos a aventura que nos esperava.
De metrô até o aeroporto, correu tudo bem. Mas chegando lá começou o estresse. Na nossa informação da empresa aérea a "famosa" Westwing, não constava o terminal de embarque. Só horário e número de vôo. Ai começou o calvário. Corre de um lado para o outro, sem informação precisa e o tempo passando. Ai descobrimos que era o terminal 3, e o metrô só vai até o 2, onde descemos. Pega-se então um trenzinho que leva ao terminal 3. No terminal 3 para chegar ao local de embarque, caminha-se uns 10 minutos pelo lado de fora do aeroporto, pela rua mesmo, no meio do tráfego, com placas no teto te "atormentado", indicando quantos minutos de caminhada faltam para chegar ao embarque. Ai chegando, fomos ao balcão para a atendente nos dizer que já estava fechado o embarque. Traduzindo:"- perderam o vôo." Ela resolve então tentar resolver a situação. Pelo walk-talk diz que era só uma mala, que eram só 2 pessoas e resolve fazer nosso check-in. Um rapaz então nos acompanha, passa na frente de todo mundo na fila, despacha nossa mala e nos leva para o portão de embarque. Outra fila. Passamos na frente de todo mundo (mais de 100 pessoas!). Ai passamos no detector de metal e.... apita. Pela primeira na minha vida fui revistada, apitou de novo e tive que tirar a bota. Era o fecho eclair da bota. Já tinha um outro rapaz da empresa nos esperando e nos encaminhou para o ônibus que nos deixou na frente do avião. Cinco minutos depois o avião levantou vôo. Respirada funda e sem mais nenhum contratempo, aterrizaremos em Praga.
Viagem tranquila e 2h depois chegamos a Praga. Seguimos o fluxo dos outros passageiros do mesmo vôo e descobrimos que já estávamos do lado de fora do aeroporto e não tínhamos retirado nossa bagagem. Volta correndo, pega a mala e sai de novo, sem alfândega, fiscalização, nada.
Do Brasil tínhamos contratado um motorista para o transfer aeroporto-hotel. O aeroporto fica bem distante da cidade. O hotel, reservado pela Internet (no booking.com) é o AMARILLIS. Diferente do de Paris que não gostamos, este é super confortável, novo, luxuoso e também com excelente localização. O de Paris só ganhou pontos na localização.
Fomos direto almoçar. (as fotos de cima) Agora no restaurante JAZERA, tomamos um copão enorme de “Gambinus” (na verdade pedi um "garotinho" e o garçon trouxe esse "Gabeirinha",) uma das cervejas recomendadas daqui, forte, com 10% de teor alcoólico. Comemos um prato para duas pessoas, com “salsichas, salsichões, linguiças, carnes de porco e boi, pimentões e batatas assadas. Muuuita batata. O nome do prato é “Saslick Laluznicky” (dei importancia não, só comi), a gente escolhe pela fotografia, mas vem a descrição em inglês. Muito gostoso.
Depois do almoço começamos nosso esporte preferido nesta viagem, andar. Fomos começar a descobrir e entender Praga.
Não dá para entender absolutamente nada por toda a cidade. Mapa, metrô, nome de loja, como chegar, onde ir, tudo é complicado mas o povo é gentil e geralmente fala ingles, francês e outras línguas menos ilustres (português e espanhol nem pensar...)
Andamos muito e fomos descobrindo locais interessantes. Fomos ao RELÓGIO ASTRONÔMICO, que fica no prédio da Prefeitura da Cidade Velha ( Stare Mésto), que foi construída em 1338. A torre da prefeitura foi acrescentada em 1364, de onde se tem uma bela vista da cidade. O relógio foi construído em 1490 e conta-se que quando o relógio ficou pronto, seu criador, o relojoeiro Hanus, (que nome...) foi mandado cegar pelos conselheiros da cidade, para que nenhum outro lugar do mundo tivesse outro relógio igual construído por ele. Neste relógio pode-se ver a terra no centro e os astros a sua volta. O ponteiro com o sol mostra os movimentos do sol e da lua pelos 12 signos do Zodíaco.
Caminhando fomos até a PONTE CARLOS, talvez o monumento mais conhecido de Praga. A ponte é aberta só a pedestres e teve sua construção iniciada em 1357, a pedido de Carlos IV e finalizada no começo do séc. XV. Em estilo gótico é decorada com 30 estátuas em estilo barroco, representando santos e patronos daquela época. A partir se 1965 todas as estátuas foram substituídas por réplicas, por causa da ação do tempo. As originais estão no Museu Nacional.
De volta ao hotel, descansamos um pouco para uma saída à noite.
Muito movimento em todas as ruas, bares e restaurantes lotados.
Fomos jantar no restaurante do hotel U Prince. Pratos a base de camarão muito baratos, sendo que os pratos de carne e frango costumam ser mais caros. Experimentamos a cerveja local “Staropramen”. Melhor que a Grambinus. Menos amarga. Muito frio no caminho de volta ao hotel, já quase meia noite.

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