quinta-feira, 20 de novembro de 2008

14/10 – terça-feira – Paris, saindo prá Avignon e lá!


Seis horas da manhã, banho rápido e Gare de Lyon, que é quase em frente ao hotel. Chegamos cedo, tomamos café na Gare . Pra variar, mesmo chegando cedo, mais uma corridinha para embarcar já que nossa plataforma era em outro lugar e como era primeira classe, era no final do trem, que é enorme. Dai, correr puxando mala. Mais escada já que nossos assentos eram no andar de cima. Puxa mala, carrega mala e finalmente cá estamos num trem bem confortável a caminho de Avignon. O trem estava previsto para chegar em Avignon às 10:43. Exatamente nesta hora ele pára na estação de Avignon. Nem um minuto a mais, nem um minuto a menos.
Assim que chegamos, pegamos o carro que já estava alugado e fomos para o hotel, que fica menos de 5’ de carro da Gare de Avignon.
É um Holiday In com administração familiar e francesa. Excelente. Na verdade foi escolhido não por estar perto da estação mas por sua excelente localização dando saída para todas os caminhos que queríamos seguir por aqui.
Avignon é formada pela Cidade Histórica e a Área comercial. A cidade histórica, fica dentro de uma muralha de pedra que data da época medieval tendo o rio Rhône em seu entorno. Para visitar a cidade dentro da muralha é preciso estacionar o carro do lado de fora, já que é quase impossível andar de carro lá dentro, por causa das rua muito estreitas e muitas delas fechadas ao tráfego. Talvez por isto, observa-se na cidade que a grande maioria dos carros são pequenos.
No séc. XIV, houve aqui um papado, fora de Roma, onde cardeais aquartelados quase destroem a autoridade dos papas de Roma. Para tal foi construído o "Palais des Papes", na parte mais alta da cidade. É considerado o palácio mais notável do mundo cristão. Todo construído em pedra é grandioso, com aposentos amplos, capelas, cozinhas. Paredes decoradas com afrescos belíssimos. Impressiona pelo tamanho. Ao final da visita que se faz com um audio-guia, há uma loja para degustação e venda de vinhos e lembranças referentes ao castelo e à região.
Almoçamos num restaurante que fica na Praça Clilon, uma das entradas da cidade histórica de Avignon. Mesas e cadeiras na praça, bastante gente e depois da entrada que foi uma salada bem comum de arroz com atum, o prato principal surpreendeu. Márcio comeu "Confit de canard" e eu frango com um molho cremosos muito gostoso e batatas tostadas. De sobremesa pedi um creme caramelo, que na verdade era um pudim de leite com calda de caramelo e lascas de amêndoas. Bom!!!!!
Andamos bastante por Avignon, até chegarmos à Praça do Relógio, onde está a Prefeitura, o Teatro Nacional e a Torre do Relógio, datada do séc. XV. É uma praça ampla e bem arborizada, com cafés e restaurantes. Depois pegamos o carro e fomos dar uma volta por dentro de Avignon. Loucura total. As rua são tão estreitas que mal passava o carro. Voltamos ao hotel, que como já disse foi escolhido pela localização pois nos hotéis dentro da muralha não há estacionamento e como nossa intenção é visitar outras cidades próximas, a saída do hotel é estratégica para todas elas. Banho, descanso.
Dormimos um pouco e já passava das 9 da noite quando Márcio resolve que tinha que sair para comer. Por mim, ficaria no hotel. Mas me aprontei e fomos nós. E.... voltamos. A cidade histórica estava completamente deserta, tudo fechado, nada, nada aberto. Por ser uma cidade que atrai muitos turistas, achamos que na Praça do Relógio, que é onde se concentra bares, cafés, restaurantes e as lojas mais chiques da cidade, tudo estivesse aberto , funcionando. Nada.
Voltamos para o hotel e tivemos que nos contentar com 2 pacotes de batatas comprados na máquina que fica no lobby do hotel, que também não tem serviço de restaurante (mas isso nós sabíamos).

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