sexta-feira, 21 de novembro de 2008

22/10 – Quarta-feira- Barcelona - NY


Acordamos bem cedo, táxi e aeroporto. Saíremos da Espanha às 11:10h hora de Barcelona, viajaremos oito horas e chegaremos em NY 13:30, hora local. O que vai ser bom porque ganharemos meio dia em NY. Detalhe engraçado: ao chegarmos ao aeroporto uma funcionária pergunta se precisávamos de ajuda. Perguntamos onde era o embarque da American Airlines e ela perguntta se tinhamos que “faturar” os tiquetes, e a gente dizendo que não. Ela insiste se a gente tinha que faturar aqui e a gente dizendo que não, que tinhamos comprado as passagens no Brasil. Confusão vai, confusão vem, até que o Márcio perguntou o que era faturar. Faturar aqui é o check-in!!! Daí, tudo explicado para nós e para ela, que não entendia o porque dela dizer faturar e a gente insistir em dizer que já tinhamos "comprado os bilhetes no Brasil". A gente tem que entender muitas "línguas" diferentes... Outro detalhe interessante de como as coisas funcionam aqui em Barcelona. A preocupação com pessoas deficientes e idosos desacompanhados é constante. Circulam pelo aeroporto funcionários com um colete com o símbolo de deficiente físico, que se aproximam de pessoas perguntando se necessitam de ajuda. Ao nosso lado, no salão de espera, estava uma senhora sozinha, e vieram com uma cadeira de rodas, para levá-la para embarcar. Nos transportes públicos, no locais destinados a cadeiras de rodas e carrinhos de bebê, ninguém ocupa estes lugares. Tudo funciona como se tivesse alguém orientando o tempo todo. Compra-se os bilhetes para os meios de transporte em máquinas próprias, podendo usar, metrô, trem e ônibus. Para usar qualquer um destes, ao entrar tem uma maquininha na qual se “composta” ( coloca e retira o bilhete, para validar o uso) . Não há controle, mas todo mundo passa o bilhete pela maquineta. Na Rambla, são milhares de pessoas circulando o dia inteiro mas quase não se vê policiamento. Mas dá para ver que por toda a cidade há câmeras de vigilância. Não sei como é para o morador da cidade o dia a dia de trabalho, transporte, saúde. Mas para a gente dá a impressão de que tudo funciona a contento. Finalmente, NY. De novo o estresse da chegada. Trem do aeroporto até a Jamaica Station e daí conexão, não sem antes dar aquela erradinha básica. Aquele meio dia que ganharíamos com o fuso horário, foi pro espaço, só ficou o jet lag. Na chegada ao JFK, a fila da alfândega foi de duas horas!!! Gente que não acabava mais e só 4 atendentes. Primeiro mundo... (de mierda) Finalmente chegamos ao hotel o já nosso velho conhecido "Three Eleven", na 54. Saímos para comer alguma coisa e sentir frio, muito frio. Depois de 10 dias de sol e calor na Provence e em Barcelona, voltamos as casacões, cachecóis, um inferno. Finalmente voltamos ao hotel. Eram 8:30 da noite, mas para nós "era"duas da manhã.

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